Projeção da inflação de abril indica elevação de 0,43% com pratos e cuidados de saúde em ascensão.

A prévia da inflação para o mês de abril registrou um aumento de 0,43%. Esse número é uma queda em comparação ao mês anterior, março, que teve um aumento de 0,64%. Ao olhar para o acumulado dos últimos 12 meses, a inflação chega a 5,49%. Essa redução na taxa de crescimento da inflação é principalmente devido às variações nos preços dos alimentos e dos serviços de saúde.

No total, foram analisados nove grupos de produtos e serviços, dos quais oito apresentaram alta nos preços. Os setores de alimentação e bebidas aumentaram 1,14%, enquanto o setor de saúde e cuidados pessoais subiu 0,96%. Juntos, esses dois grupos foram responsáveis por 88% do aumento total da inflação nesta prévia.

Entre os produtos que mais impactaram a inflação, a alimentação no domicílio teve um aumento expressivo de 1,29%. Dentro desse grupo, os principais vilões foram o tomate, cuja alta foi de 32,67%, e o café moído, que subiu 6,73%. Além disso, a alimentação fora de casa também teve um aumento, mas em menor proporção, de 0,77%. No setor de saúde, os produtos de higiene pessoal e os medicamentos também tiveram variações significativas, com aumentos de 1,51% e 1,04%, respectivamente.

Por outro lado, o setor de transportes se destacou por ser o único a registrar uma queda nos preços, com uma deflação de 0,44%. Isso indica que, enquanto muitos produtos e serviços estavam ficando mais caros, os custos relacionados ao transporte estavam diminuindo.

O IPCA-15, que é a prévia do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), representa a inflação oficial do Brasil. Esse índice é calculado a partir de dados coletados em 11 cidades diferentes do país. A divulgação do IPCA cheio, que traz os números finais e mais detalhados para abril, está marcada para o dia 9 de maio. Esse evento permitirá uma análise mais completa sobre a inflação e suas causas.