O Japão, no último 1º de outubro, alcançou uma população total de 123,8 milhões de habitantes, incluindo estrangeiros. Este número representa uma queda de 0,44% em relação ao ano anterior, marcando o 14º ano consecutivo de diminuição populacional. Segundo o Ministério do Interior do Japão, a população de cidadãos japoneses caiu para 120,3 milhões, o que equivale a uma redução de 898 mil pessoas, ou 0,74%. Em contrapartida, o número de estrangeiros no país aumentou, chegando a 3,5 milhões.
Um dos principais problemas enfrentados pelo Japão é o envelhecimento da sua população. Atualmente, 29,3% dos habitantes têm 65 anos ou mais, o que é um recorde na história do país. Além disso, 16,8% da população tem 75 anos ou mais. Esse cenário pressiona o sistema de saúde e bem-estar, pois há um aumento nos custos com cuidados para os mais velhos.
Em contrapartida, o número de crianças e jovens está em queda. Somente 13,8 milhões de pessoas têm 15 anos ou menos, o que representa apenas 11,2% da população. Já a faixa etária considerada em idade ativa, entre 15 e 64 anos, corresponde a 59,6%.
Dentro do Japão, as regiões de Tóquio e suas províncias vizinhas, Saitama, Kanagawa e Chiba, concentram cerca de 30% da população do país. Entre as 47 prefeituras japonesas, apenas Tóquio e Saitama registraram crescimento populacional. Por outro lado, a província de Akita teve a maior queda, com 1,87%, seguida por Aomori e Iwate, ambas na região norte do Japão, chamada Tohoku.
O envelhecimento da população e a baixa taxa de natalidade são desafios que muitos países enfrentam, especialmente as grandes potências econômicas. No entanto, o Japão convive com esse problema de forma mais severa, com um aumento significativo nas mortes relacionadas ao envelhecimento e uma taxa de natalidade persistentemente baixa.
Essa situação pode trazer problemas econômicos a longo prazo, como a diminuição da força de trabalho ativa e o aumento dos indivíduos dependentes, o que pode impactar a economia do país. Para tentar reverter essa tendência, o governo japonês tem implementado diversas medidas ao longo dos anos. Isso inclui a oferta de subsídios para casais que desejam ter filhos, apoio na educação e saúde, além de iniciativas como aplicativos de namoro, visando estimular relacionamentos que possam resultar em casamentos e, consequentemente, em novos nascimentos.
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