Na última quinta-feira, dia 1º de maio de 2025, uma manifestação marcou o Dia do Trabalhador em São Paulo, reunindo diversos sindicatos e grupos de trabalhadores. O evento aconteceu no Campo de Bagatelle, localizado na zona norte da capital.
A manifestação contou com a presença de ministros do governo de Lula e congressistas de partidos de esquerda. Entre os temas abordados, os trabalhadores reivindicaram o fim da escala de trabalho 6×1, que implica em escalas de trabalho desgastantes, além da redução da jornada de trabalho para 40 horas por semana. Outro pedido importante foi a isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5.000, uma proposta que frequentemente gera discussões sobre justiça fiscal e poder aquisitivo.
Os ministros que participaram do evento incluíram Luiz Marinho, ministro do Trabalho e Emprego; Cida Gonçalves, ministra das Mulheres; e Márcio Macêdo, ministro da Secretaria-Geral da Presidência. Vale destacar que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu à manifestação.
Entre os representantes presentes estavam deputados como Rui Falcão e Carlos Zarattini, ambos do PT de São Paulo, além de Sâmia Bomfim, Erika Hilton e Ivan Valente, todos do PSOL, além de Orlando Silva, do PCdoB. A diversidade de participantes reflete a união de diferentes setores em prol de melhorias nas condições de trabalho.
A manifestação também foi marcada por simbolismos e expressões artísticas, como bonecos e faixas que representavam as lutas históricas dos trabalhadores. A mobilização teve um tom de celebração, mas também de reivindicação, enfatizando a importância do trabalho e dos direitos dos trabalhadores no Brasil.
Os sindicatos presentes, como a Força Sindical, CTB, CSB, UGT, NCST e a Pública, reforçaram o pedido de uma agenda política que favoreça a classe trabalhadora, promovendo diálogos para garantir melhores condições de vida e trabalho para todos. A data, portanto, foi um momento tanto de comemoração quanto de luta por direitos essenciais para a categoria.