Uma das principais mudanças é que as empresas agora precisam assinar acordos coletivos com os sindicatos antes de deixar os funcionários trabalharem em feriados e domingos. Essa regra, estabelecida pela Portaria nº 3.665/2023 do Ministério do Trabalho, tem o objetivo de fortalecer os direitos dos trabalhadores e garantir que o trabalho nesses dias siga regras negociadas entre patrões e empregados.
Essa questão gerou muitos debates entre sindicatos, empresários e especialistas, já que envolve tópicos como pagamento, compensação de horas e escalas de trabalho. Com essa nova legislação, fica mais claro como funcionam as relações trabalhistas em feriados, estabelecendo critérios bem definidos para o funcionamento das empresas e a jornada de trabalho dos colaboradores.
O que muda com a nova regra de trabalho em feriados?
A grande novidade trazida pela nova lei é a autorização para que certos estabelecimentos funcionem em feriados, especialmente no comércio. Antes, isso dependia de convenções coletivas ou de uma autorização específica em leis municipais. Com a nova norma, agora existe uma padronização nacional que permite que algumas empresas operem em feriados sem precisar de autorização prévia. Mas, claro, elas têm que seguir as condições da CLT e negociar com os sindicatos.
Além disso, a nova legislação também reforça que o pagamento deve ser em dobro para quem trabalha em feriados, a menos que o trabalhador ganhe uma folga em outro dia. Os acordos coletivos podem também definir outras maneiras de compensação, desde que não prejudiquem os funcionários. Setores essenciais, como saúde e transporte, possuem regras específicas, mas devem seguir as diretrizes da nova legislação.
Quais setores são mais impactados pela mudança?
O comércio varejista, supermercados, shoppings e farmácias são os mais afetados por essas novas regras. Ter a possibilidade de laborar em feriados sem uma autorização extra é um avanço para esses segmentos, facilitando a operação e atendendo melhor a população. Por outro lado, as empresas precisam garantir que os direitos dos funcionários sejam respeitados e que os acordos com os sindicatos sejam feitos antes de permitir o trabalho em feriados.
Indústrias e serviços essenciais devem seguir tanto a nova regra quanto as normas específicas das suas categorias. Aqui, o papel dos sindicatos é ainda mais crucial, pois eles ajudam a definir escalas de trabalho e benefícios adicionais para os funcionários que trabalham em feriados.
Como garantir o cumprimento da nova legislação sobre trabalho em feriados?
Se as empresas querem se adaptar às novas regras, algumas medidas práticas são essenciais:
- Atualização dos contratos: Revisar as cláusulas sobre jornada e compensações em feriados.
- Negociação coletiva: Buscar acordos com sindicatos para definir escalas e formas de compensação, como exigido pela lei.
- Controle de ponto: Implementar sistemas eficazes para registrar as horas trabalhadas nesses dias.
- Pagamento correto: Assegurar que o pagamento seja feito em dobro ou garantir a folga compensatória, conforme a legislação.
- Comunicação interna: Informar bem os colaboradores sobre as mudanças nas regras e seus direitos.
Ignorar essas novas diretrizes pode levar a multas e outras sanções, além de ações trabalhistas. Por isso, é importante que as empresas estejam atentas e mantenham um canal aberto de comunicação com suas equipes.
Quais são os direitos dos trabalhadores que atuam em feriados?
Com a nova legislação que entra em vigor em julho de 2025, quem trabalhar em feriados terá os seguintes direitos:
- Remuneração em dobro: Para o dia trabalhado, caso não haja folga compensatória.
- Folga compensatória: Em outro dia da semana, se acordado entre as partes ou estabelecido em convenção coletiva.
- Negociação coletiva: Para definir escalas e benefícios adicionais, respeitando os limites da lei e agora sendo necessário para o trabalho em feriados.
Vale lembrar que menores, gestantes e pessoas com deficiência podem ter regras específicas, dependendo de acordos coletivos ou legislações complementares. O acompanhamento dos sindicatos e dos órgãos de fiscalização é fundamental para garantir que os direitos sejam respeitados.
Essa nova regra muda um pouco o cenário das relações de trabalho no Brasil. Portanto, é bom que tanto empresas quanto trabalhadores fiquem por dentro das mudanças, sempre buscando cumprir a legislação e promover uma boa comunicação entre todos os envolvidos.
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