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No total, apenas 45 pessoas foram presidentes dos Estados Unidos. Isso já é um número bem pequeno. Mas ainda mais raro é o grupo de 43 pessoas que têm o que chamamos de “sangue dourado”, um tipo de sangue super incomum.
Existem quatro grupos de sangue principais: A, B, O e AB. Além desses, tem muitos outros tipos menos comuns. O sangue Rh null, ou “sangue dourado”, é tão raro que parece até coisa de filme. O “Rh” se refere ao fator Rhesus, que é um grupo com mais de 50 antígenos.
O antígeno mais comum é o RhD. Assim, quem tem RhD no sangue tem tipo sanguíneo positivo. Já quem não tem, é negativo. Mas quem não tem nenhum dos 50 antígenos Rh tem o tal do sangue Rh null.
Quem pode receber sangue?
Quem tem sangue AB positivo pode receber qualquer tipo de sangue. Isso é uma vantagem, pois facilita muito na hora de uma transfusão.
Além de super raro, o “sangue dourado” traz riscos sérios para transfusões. Se uma pessoa com sangue Rh null precisar de transfusão e receber qualquer tipo de sangue que não seja Rh null, pode ser um problemão. Isso porque o corpo dela pode rejeitar o sangue, já que não possui os antígenos presentes em outros tipos.
Isso também vale para quem tem sangue O negativo, que é considerado doador universal – mas não para quem tem o “sangue dourado”, pois pode causar complicações sérias. Ao todo, existem 47 grupos sanguíneos e 366 antígenos, mostrando como é incrível encontrar alguém com sangue Rh null.
O tipo sanguíneo pode mudar.
A maioria das pessoas terá o mesmo tipo de sangue durante toda a vida, mas há situações em que ele pode mudar. A mais comum disso ocorre após um transplante de medula óssea, já que a medula é a responsável por produzir as hemácias.
Se um transplante for bem-sucedido entre alguém com um tipo de sangue diferente, o paciente pode acabar herdando o tipo sanguíneo do doador. Outra possibilidade de alteração acontece temporariamente após uma transfusão de sangue, principalmente se a pessoa recebe muita quantidade de um tipo diferente.
Porém, passado um tempo, a medula da pessoa vai substituir o sangue novo pelo tipo original dela. Assim, enquanto o transplante é uma mudança definitiva, a transfusão pode ser apenas uma alteração temporária.
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