Adriane Galisteu compartilha diagnóstico comovente da mãe –

O envelhecimento é um tema que toca a todos nós, trazendo consigo alterações significativas, principalmente quando surgem condições como a demência. Recentemente, a apresentadora Adriane Galisteu compartilhou um momento delicado da sua vida: o diagnóstico de sua mãe, Dona Emma, que enfrenta desafios relacionados à demência. Essa situação é um lembrete importante do que muitos cuidadores podem enfrentar em suas rotinas.

Dona Emma começou a mostrar sinais clássicos da doença, como lapsos de memória e dificuldades em recordar eventos recentes. Essa experiência não impacta apenas quem recebe o diagnóstico, mas também toda a família, que precisa adaptar sua vida para cuidar e garantir bem-estar ao idoso.

Como Adriane Galisteu explicou a situação?

Adriane explicou que, apesar da saúde física da mãe, ela não consegue mais viajar longas distâncias ou frequentar os lugares que antes adorava visitar. Agora, Dona Emma enfrenta dificuldades para respirar e se locomover. Um dos detalhes que tocou Adriane foi a questão da memória; sua mãe esquece coisas do dia a dia, como o jantar do dia anterior, mas ainda se lembra de histórias do passado. Isso faz a apresentadora se sentir em uma montanha-russa emocional, pois a mulher ativa e presente na sua vida torna-se alguém que precisa de apoio e cuidados constantes.

Ela mencionou a necessidade de criar motivação para que Dona Emma não fique parada, uma luta comum para quem cuida de idosos. E, em meio a essa realidade, às vezes, a mãe briga até mesmo para receber conforto, o que torna tudo ainda mais desafiador.

O que é demência e como ela afeta o cotidiano?

Demência é um termo que envolve um conjunto de sintomas que afetam principalmente a memória e o raciocínio. É comum que pessoas com essa condição esqueçam fatos recentes ou tenham dificuldades em realizar atividades cotidianas. Enquanto memórias mais antigas podem durar um pouco mais, o esquecimento do que aconteceu recentemente é um sinal claro a ser observado.

Para as famílias, lidar com a demência exige uma reestruturação da rotina. Atividades simples, como passeios, podem parecer uma missão complicada devido à necessidade de atenção constante. A paciência e o suporte emocional dos familiares se tornam essenciais para enfrentar as mudanças que surgem.

Como lidar com o envelhecimento de um familiar com demência?

Cuidar de um idoso com demência pede adaptações em várias áreas. Aqui vão algumas dicas práticas:

• Mantenha uma rotina estruturada: Ter horários fixos para refeições e medicamentos pode ajudar a reduzir a ansiedade.
• Estimule a autonomia: Deixar que o idoso participe de tarefas simples faz bem para a autoestima e ajuda a preservar as capacidades cognitivas.
• Crie um ambiente seguro: Adaptar a casa pode evitar acidentes e facilitar a vida diária do idoso.
• Conte com apoio profissional: Médicos e psicólogos podem oferecer orientações valiosas para melhorar a qualidade de vida de todos.

Não podemos esquecer do impacto emocional que essa situação causa. É natural sentir impotência em relação à condição do ente querido e buscar formas de lidar com o luto antecipado que isso pode gerar.

Quais são os desafios enfrentados?

Ser o cuidador de alguém com demência envolve muitos desafios. Isso inclui o desgaste físico e emocional, a sobrecarga de responsabilidade e a dificuldade de equilibrar a vida pessoal e profissional. Frequentemente, quem cuida precisa abrir mão de momentos de lazer e de convívio social.

Para minimizar esses efeitos, é importante dividir as tarefas em família, buscar grupos de apoio e dedicar um tempo para si mesmo. Conhecer mais sobre a doença e conversar com outras pessoas que passam pelo mesmo pode fazer toda a diferença.

• Estresse e sobrecarga: A vigilância constante e o enfrentamento de comportamentos desafiadores geram bastante estresse.
• Tristeza e luto antecipado: Assistir a um ente querido perder habilidades é doloroso e pode levar a um luto mesmo quando a pessoa ainda está viva.
• Depressão e ansiedade: O cansaço e a impotência podem intensificar esses sentimentos.
• Culpa e conflito interno: É comum se sentir culpado por não fazer o suficiente ou por precisar de ajuda externa.
• Isolamento social: A dedicação total ao cuidado pode limitar o tempo para interações sociais.
• Desgaste do relacionamento: As relações na família podem se modificar, tornando-se mais desafiadoras.

Ter acesso a informações sobre demência é crucial para que as famílias possam se preparar e encontrar cuidados adequados. Compartilhamentos como o de Adriane Galisteu ajudam a abrir esse debate e a conscientizar sobre os desafios que vêm com o envelhecimento.