Bombardeio de Israel arrasa o último hospital na Cidade de Gaza

Um ataque com mísseis realizado por Israel atingiu um dos hospitais mais importantes de Gaza, conhecido como Hospital Batista Al-Ahli, no último domingo, 13 de abril de 2025. Essa instalação médica era a última totalmente funcional na cidade de Gaza e sofreu danos significativos, com a destruição do pronto-socorro e da recepção, além de outras áreas do hospital.

De acordo com o Exército israelense, o hospital estava sendo utilizado por militantes do Hamas para planejar ações de ataque. Para minimizar o impacto sobre a população civil, as forças armadas informaram que enviaram alertas e empregaram armamento de precisão durante a operação. O Exército caracterizou o Hamas como uma organização que usualmente desrespeita o direito internacional, alegando que eles usam estruturas civis e a população como escudos humanos em suas atividades.

Após o ataque, o Ministério da Saúde de Gaza, que é controlado pelo Hamas, anunciou que o hospital foi desativado. O porta-voz do ministério, Khalil Al-Deqran, comunicou que centenas de pacientes e feridos tiveram que ser evacuados durante a noite. Ele ressaltou que muitos desses pacientes agora estão nas ruas sem nenhum atendimento médico, o que ameaça suas vidas.

O governo local de Gaza, que é gerido pelo Hamas, condenou fortemente o ataque, chamando-o de um “crime horrível”, já que o hospital abrigava centenas de pacientes e equipe médica que prestavam assistência.

A Igreja Batista de Jerusalém, que está ligada ao hospital, informou que o alerta para evacuar a instalação foi emitido apenas 20 minutos antes do ataque, o que deixou muitos envolvidos em uma situação de emergência. O ataque não apenas destruiu o pronto-socorro, mas também danificou o Laboratório Genético, a farmácia e outras partes do hospital.

A igreja pediu a intervenção de governos e de pessoas que se opõem a esse tipo de violência, para que sejam tomadas medidas que protejam instituições médicas e humanitárias de futuros ataques. Esse pedido reflete a urgência da situação e a necessidade de proteger o atendimento de saúde em meio a conflitos.