A cidade de São Luís enfrenta sérios problemas devido às chuvas intensas, que resultaram em alagamentos e inundações em pelo menos 20 bairros. Essas áreas foram identificadas como de risco pelo Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA), que está realizando um monitoramento constante da situação. A Coordenadoria de Defesa Civil Estadual (CEPDECMA) está atuando para auxiliar as famílias afetadas e minimizar os danos.

    Os bairros mais impactados incluem Coroadinho, Parque Pindorama, Salinas do Sacavém, Sacavém, Matança/Anil, Novo Angelim, Angelim, João de Deus, Santo Antônio/Pirapora, Barreto, Isabel Cafeteira, Fumacê, Sá Viana, Vila Bacanga, Vila Embratel, Anjo da Guarda e Cidade Olímpica. O monitoramento dessas áreas é feito de forma contínua, especialmente agora que as chuvas estão se tornando mais fortes, o que pode agravar ainda mais a situação.

    O coronel Célio Roberto, comandante-geral do CBMMA, destacou a importância da remoção das pessoas que vivem em áreas de risco durante este período. Essa ação visa prevenir tragédias e proteger a vida das pessoas. Ele enfatiza que a Defesa Civil Estadual está trabalhando em parceria com as prefeituras para garantir a segurança da população, tanto na capital quanto no interior do estado. Essa colaboração entre as comunidades e os órgãos responsáveis é fundamental para enfrentar a situação.

    Além de monitorar e orientar, a Defesa Civil também está envolvida em ações de prevenção e ajuda no atendimento a emergências. Os bombeiros estão apoiando as pessoas na obtenção de benefícios sociais e na solicitação de declaração de Estado de Emergência junto ao Governo Federal, quando necessário. O objetivo é oferecer apoio imediato às comunidades afetadas e acelerar a recuperação das regiões atingidas.

    Situação semelhante se observa em outros municípios do Maranhão, onde dezoito cidades já decretaram Situação de Emergência devido aos estragos causados pelas chuvas. Entre elas estão Formosa da Serra Negra, Grajaú, Buriti Bravo, Pindaré-Mirim, Monção, Bom Jardim, Codó, Peri Mirim, Pedro do Rosário, São João do Soter, Arame, Turilândia e Afonso Cunha. Estreito e Buriticupu foram ainda mais afetados e decretaram Estado de Calamidade Pública. Essas medidas foram necessárias após os transtornos significativos, como alagamentos e deslizamentos de terra, que deixaram muitas famílias em situação vulnerável. A Defesa Civil Estadual continua a prestar apoio às prefeituras para ajudar as pessoas afetadas e minimizar os danos decorrentes das chuvas.

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