Ash Pournouri, ex-empresário do DJ sueco Avicii, que faleceu em 2018, entrou com um processo contra o espólio do artista. Ele alega que foi difamado no documentário da Netflix de 2016, “Avicii: A verdadeira história”, e nos livros “Tim: The Official Biography of Avicii”, lançado em 2021, e “Avicii: The Life and Music of Tim Bergling”, previsto para 2024.
Pournouri e Avicii, cujo nome verdadeiro era Tim Bergling, encerraram sua parceria profissional em 2016. Um acordo firmado entre eles estabelecia que nem o DJ nem seus herdeiros poderiam divulgar informações sobre sua relação profissional ou sobre a separação. No entanto, Pournouri afirma que tanto o documentário quanto os livros retratam uma imagem distorcida de sua figura, insinuando que ele explorou a carreira de Avicii sem considerar seus problemas pessoais.
Avicii lutou contra questões de saúde mental, como ansiedade e depressão, problemas que se intensificaram devido à pressão da indústria da música e ao uso excessivo de álcool. Ele morreu por suicídio em abril de 2018, aos 28 anos.
No processo apresentado no Tribunal Distrital de Estocolmo, Pournouri argumenta que a narrativa dos filmes e livros representa um “assassinato de reputação”. Ele ressalta que em uma cena do documentário, ele diz: “Tim vai morrer”, o que, segundo sua explicação, foi mal interpretado. Para ele, a expressão em sueco significa que alguém está muito animado, sem conotação negativa.
Pournouri destaca que sua ação judicial não tem como objetivo financeiro. Em uma publicação no Instagram, ele esclareceu que o sistema judicial sueco exige uma indenização simbólica para que um caso de difamação seja considerado. Apesar de ter sofrido danos em sua reputação, ele afirmou que qualquer compensação recebida será destinada a instituições de caridade. Ele enfatizou que o processo não é uma questão pessoal, mas sim uma busca por reparação e reconhecimento.
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