No sábado à noite, no Estádio Frei Epifânio, em Imperatriz, aconteceu um jogo entre os times Maranhão e Imperatriz, válido pelo Campeonato Maranhense. A partida terminou em 0 a 0, mas o empate trouxe um clima de confusão durante o segundo tempo. Com esse resultado, o Imperatriz se manteve na liderança do campeonato, somando 23 pontos, um a mais que o Sampaio Corrêa.
Um momento tenso ocorreu aos 32 minutos do segundo tempo. O árbitro da partida, Maykon Matos, empurrou o volante Railson, do Maranhão Atlético Clube (MAC), fazendo-o cair ao chão. Isso aconteceu logo após a expulsão do meia Emerson Carvalho. O ato gerou revolta entre os jogadores do Maranhão, que se aproximaram do árbitro para protestar. Diante da situação, Maykon se sentiu ameaçado e acionou a polícia para sua proteção.
Após o jogo, o Maranhão Atlético Clube usou suas redes sociais, especificamente o Instagram, para relatar o que aconteceu. O clube afirmou que o árbitro não apenas agrediu os jogadores dentro de campo, mas também expulsou dois atletas e aplicou cartões amarelos em outros jogadores e na comissão técnica. Além disso, o time revelou que um jogador do Maranhão foi vítima de racismo por parte de um torcedor do Imperatriz, que foi levado pela polícia para prestar esclarecimentos na delegacia.
Carlos Eduardo, presidente do Maranhão Atlético Clube, fez um vídeo ainda no estádio para comentar os acontecimentos. Ele considerou as expulsões como injustas e acusou o árbitro de ter agredido Railson. Carlos afirmou que o clube irá solicitar que Maykon não apite mais os jogos do MAC, explicando que ele já havia cometido erros na partida anterior contra o mesmo time. O presidente também mencionou que irá seguir com a denúncia sobre o caso de racismo: “Recebi a informação de que o torcedor já foi conduzido. Eu e Railson, junto com o departamento jurídico, estamos indo agora para a delegacia. Vamos levar o caso adiante!”
A situação destacou não apenas os episódios de confronto entre jogadores e árbitros, mas também questões graves como o racismo no esporte, reforçando a necessidade de atitudes firmes da parte dos clubes e autoridades para erradicar essas práticas.
