As principais bolsas de valores da Europa começaram a semana, na segunda-feira, 7 de abril de 2025, com quedas significativas. Essa movimentação negativa nos mercados é reflexo das novas tarifas comerciais implementadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No mesmo dia, o mercado asiático também registrou perdas, com o índice Nikkei 225 de Tóquio precisando interromper suas operações temporariamente devido a uma queda acentuada de 8%, uma situação chamada de “circuit breaker”.

    Às 4h25 da manhã, os resultados das principais bolsas europeias eram alarmantes, apresentando os seguintes índices de queda:

    • Euro Stoxx 50: -5,88%
    • DAX (Alemanha): -6,58%
    • CAC 40 (França): -5,72%
    • FTSE 100 (Reino Unido): -5,16%
    • BEL 20 (Bélgica): -5,76%
    • FTSE MIB (Itália): -5,96%

    As tarifas impostas por Trump entraram em vigor no último sábado, 5 de abril, e já começaram a causar efeitos nos mercados financeiros. Nos Estados Unidos, as empresas enfrentaram uma perda de cerca de US$ 6,09 trilhões em valor de mercado em apenas dois dias após o anúncio das tarifas, o que gerou grande apreensão em investidores e analistas financeiros.

    Donald Trump comentou sobre as tarifas em suas redes sociais, afirmando que a medida é parte de uma “revolução econômica” e pediu que as pessoas se mantivessem firmes, prometendo que o resultado final seria “histórico” e que os Estados Unidos se tornariam grandes novamente. Em outro post, ele destacou que o país enfrenta um déficit comercial com a China, União Europeia e outros países, e defendeu as tarifas como a solução para resolver esse problema.

    Em resposta às medidas de Trump, Ursula von Der Leyen, presidente da Comissão Europeia, criticou a imposição das tarifas, classificando-as como um “duro golpe” para a economia global. Ela também mencionou que a União Europeia está pronta para tomar medidas de retaliação se necessárias.

    Esses eventos refletem um aumento das tensões comerciais, que podem impactar não apenas os mercados financeiros, mas também a economia global como um todo.

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