O que aconteceu entre o presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e o deputado Glauber Braga causou um grande burburinho na política de Brasília. O episódio reacendeu conversas sobre o que é permitido no exercício das funções parlamentares, a liberdade de imprensa e as possíveis punições que podem ocorrer no Legislativo.
Na tarde de terça-feira, dia 9 de dezembro, Glauber Braga tomou uma atitude inesperada: sentou na cadeira da presidência da Câmara. O que parecia ser um ato simbólico de protesto, rapidamente criou tensão no plenário, paralisando os debates. Ele se recusou a deixar a cadeira até que a Polícia Legislativa fosse chamada para intervir.
Hugo Motta, o presidente da Câmara, não deixou passar batido. Ele considerou que a ação de Braga não era só um protesto, mas uma tentativa de desestabilizar o trabalho da Casa. Em suas redes sociais, Motta enfatizou que ao ocupar a cadeira de presidência, Glauber desrespeitou não só a figura do presidente, mas toda a instituição, lembrando que situações de conflito, como greves de fome, já haviam ocorrido antes.
A reação de Hugo Motta
Hugo Motta se manifestou publicamente, chamando a ação de Braga de “intimidação disfarçada de ato político”. Ele ainda afirmou que esse tipo de atitude só atrapalha o funcionamento das atividades. Para ele, é incoerente que grupos que se dizem defensores da democracia criem obstáculos ao trabalho legislativo.
Motta foi ainda mais enfático ao comparar alguns comportamentos ao extremismo, ressaltando que esse tipo de postura não reconhece outros pontos de vista. Ele anunciou que a cassação do mandato de Glauber Braga poderia ser uma possibilidade, mas que isso teria que passar pelo plenário.
O que aconteceu com a TV Câmara?
Enquanto o impasse acontecia, a TV Câmara decidiu interromper a transmissão da sessão, o que levantou preocupação entre jornalistas e entidades de comunicação. Muitas pessoas notaram que a Polícia Legislativa foi bastante enérgica na retirada de Glauber Braga, o que gerou críticas e imagens que circularam pelas redes sociais.
Após o ocorrido, Hugo Motta garantiu que iria investigar qualquer “excesso” no tratamento dado à imprensa e na retirada de Braga. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão não gostou do que viu e se posicionou contra o que considerou um cerceamento da liberdade de imprensa, isso teve um impacto nas discussões sobre como a transparência e a publicidade dos atos legislativos estão se desenrolando.
Próximos passos no Legislativo
Com a possibilidade de análise da cassação de Glauber Braga, é claro que o episódio terá repercussões além do que foi visto no plenário. Qualquer movimentação nesse sentido vai seguir os trâmites da Câmara, que incluem o Conselho de Ética e votação em plenário. Esse processo deve ser acompanhado de perto pelo público.
Especialistas ressaltam que situações como essa são importantes para avaliar o equilíbrio entre a liberdade de expressão dos parlamentares e o respeito às normas do Legislativo. Além disso, como a TV Câmara reporta eventos políticos intensos vai continuar sendo um tópico de discussão, influenciando a visão da sociedade sobre a transparência nas instituições.
Perguntas Frequentes sobre o caso
Glauber Braga já fez outros protestos?
Sim, ele já ocupou uma comissão em greve de fome por mais de uma semana em protesto contra algumas decisões da Câmara.A cassação depende apenas do presidente?
Não, a cassação passa por várias etapas, incluindo o Conselho de Ética e precisa da aprovação da maioria no plenário.É comum a Polícia Legislativa intervir?
Eles podem ser chamados para manter a ordem, mas intervenções físicas costumam acontecer em casos extremos.A TV Câmara é obrigada a transmitir tudo?
A TV Câmara visa a transparência, mas decisões sobre cortes de transmissão podem ser feitas internamente, e isso gera debates sobre a publicidade dos atos.
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