No dia 7 de novembro de 2025, a Netflix lançou o filme Frankenstein, dirigido pelo renomado cineasta Guillermo del Toro. Desde então, a produção se destacou como um verdadeiro fenômeno global, atraindo mais de 60 milhões de espectadores nos primeiros dez dias. Com um investimento superior a 100 milhões de dólares, essa estreia se consolidou como uma das maiores da plataforma.
Guillermo del Toro enfrentou um longo caminho para chegar a esta adaptação. Durante 25 anos, ele tentou convencer diferentes estúdios a apoiarem sua visão do clássico literário de Mary Shelley, enfrentando diversos obstáculos, como questões financeiras e divergências criativas. A Netflix, no entanto, ofereceu a ele a liberdade criativa necessária para realizar uma adaptação que é ao mesmo tempo sombria e sensível, além de visualmente rica.
O elenco conta com artistas de destaque na indústria cinematográfica. Mia Goth, conhecida por seu trabalho em filmes de terror como X, Pearl e MaXXXine, é uma das protagonistas. Oscar Isaac, que se tornou famoso por suas interpretações em franquias como Star Wars, e Jacob Elordi, que tem ganhado destaque rapidamente com papéis em Priscilla e Saltburn, também estão na produção. As atuações desses atores, aliadas à estética caracterizada de del Toro, têm sido muito elogiadas por público e crítica.
O filme já apresenta uma aprovação de 86% no Rotten Tomatoes, um site que analisa críticas de diversos jornalistas. Essa porcentagem é considerada excelente para obras do gênero, refletindo a recepção positiva que a produção vem tendo entre os espectadores.
A narrativa do filme se inspira no romance gótico publicado em 1818 por Mary Shelley, que é visto como um das obras fundamentais da ficção científica moderna. O enredo explora temas relevantes como a ambição, a ética científica e a essência da humanidade.
Na trama, somos apresentados a Victor Frankenstein, um jovem cientista obcecado pela ideia de criar vida a partir da morte. Dentro de seu laboratório isolado, ele realiza seu maior experimento: dar vida a uma criatura feita de partes de cadáveres. No entanto, ao ver o resultado de sua criação, Victor se apavora e abandona a criatura, que então inicia uma jornada dolorosa em busca de identidade, pertencimento e justiça em um mundo que a rejeita.
A relação entre criador e criatura é marcada por conflitos intensos, com temas de culpa, violência e a busca por reconhecimento. Del Toro aborda essa relação de forma emocional, destacando a mistura de tragédia e humanidade que permeia seus filmes.
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