A guerra comercial entre Estados Unidos e China está se intensificando. Na quinta-feira, dia 10 de abril de 2025, entrou em vigor uma nova tarifa de 84% que a China impôs sobre diversos produtos importados dos Estados Unidos. Essa medida foi adotada como uma resposta às políticas comerciais do presidente norte-americano Donald Trump, que já havia imposto tarifas acumuladas de 125% sobre produtos chineses.
A tensão entre os dois países começou logo após Trump assumir a presidência, em janeiro de 2017. Desde então, o confronto comercial foi se agravando, com cada lado adotando medidas que afetam diretamente suas economias. Apesar do anúncio feito por Trump, na quarta-feira, dia 9 de abril, de uma pausa de 90 dias na aplicação de tarifas acima de 10% para outros países, a China ficará de fora dessa trégua e continuará a ser taxada.
Ao confirmar a nova tarifa de 84%, a Comissão de Tarifas do Estado chinês emitiu uma declaração onde critica os Estados Unidos, alegando que as taxas impostas são injustas e violam os direitos da China. Segundo o comunicado, essas medidas prejudicam o sistema de comércio internacional que se baseia em regras.
O porta-voz do Ministério de Relações Exteriores da China, Lin Jian, também se manifestou nas redes sociais, afirmando que seu país não aceita a diminuição de seu “direito legítimo” ao desenvolvimento e que não permitirá ações que prejudiquem sua soberania. Além disso, o Ministério do Comércio da China declarou que lutará “até o fim” contra as tarifas aplicadas por Trump.
Essas ações estão criando um clima de incerteza nos mercados globais e afetam a relação comercial entre as duas maiores economias do mundo. A guerra tarifária já provoca impactos significativos no comércio internacional e pode influenciar a economia de outros países.
É importante destacar alguns eventos que marcaram essa guerra comercial:
– Em janeiro de 2018, o governo Trump começou a aplicar uma tarifa de 10% sobre importações chinesas.
– Desde então, as tensões entre os dois países só aumentaram, resultando em tarifas sempre mais altas e em diversos setores da economia.
A situação continua em evolução, e as consequências dessas decisões comerciais deverão ser observadas de perto nos próximos meses.