Embora os carros elétricos mais acessíveis sejam novidade para muitos, já faz mais de dez anos que eles começam a aparecer por aí. O Tesla Model S, por exemplo, foi lançado em 2012 e o Chevrolet Bolt chegou em 2017. Isso significa que hoje em dia já vemos veículos elétricos usados com bastante quilometragem por aí. E a dúvida que paira no ar é: como estão as baterias desses carros?
A bateria é, sem dúvida, o componente mais caro e que causa mais apreensão na hora de comprar um carro elétrico usado. Ninguém quer ter a surpresa desagradável de precisar trocar a bateria logo após a compra, não é mesmo?
Para ajudar nesse processo e dar mais segurança aos consumidores, a Polestar lançou um recurso bem interessante em seu programa de seminovos certificados. Agora, no caso dos modelos Polestar 2, a saúde da bateria será checada como parte da inspeção. Sim, isso mesmo! O estado de conservação será apresentado como um percentual da capacidade máxima original da bateria. Ou seja, você saberá exatamente quanto ela ainda consegue reter em relação ao que entregava quando era novinha em folha.
Essa checagem se junta a uma tradicional inspeção de 112 itens que já faz parte do programa de seminovos da marca. É uma garantia a mais para o cliente, que ainda ganha 24 meses adicionais de cobertura. Se a capacidade da bateria cair abaixo de 70%, a troca é garantida.
Por enquanto, esse recurso de certificação vale somente para o Polestar 2, já que modelos mais novos, como o Polestar 3 e o Polestar 4, ainda estão engatinhando no mercado. Mas a Polestar já informou que pretende estender essa iniciativa para esses novos modelos assim que houver exemplares usados disponíveis.
É natural ter receio quando se trata de tecnologia nova. No caso dos carros elétricos, a bateria é o que causa mais assombro, principalmente em relação ao custo e à função que desempenha. A boa notícia é que, segundo um estudo recente, as baterias estão durando mais do que se pensava. Averigou-se que a perda de capacidade tem sido, em média, de apenas 2% ao ano. Isso significa que, após uma década, uma bateria ainda pode reter cerca de 80% de sua carga original. Claro que esse número pode variar de acordo com o uso – recargas rápidas, por exemplo, podem acelerar o desgaste.
Diante disso, é crucial que quem está pensando em comprar um carro elétrico usado consiga acesso fácil ao estado da bateria. Essa decisão da Polestar de incluir essa informação na certificação é um avanço importante e serve de exemplo para outras montadoras.
Se você não está pensando em um Polestar, não se preocupe! Mesmo que o carro não participe de um programa oficial, ainda existem formas de checar a saúde da bateria. No Nissan Leaf, por exemplo, é possível visualizar essa informação diretamente no painel.
Portanto, para quem está em busca de um carro elétrico usado, vale a pena se informar. Pesquise em fóruns e manuais específicos para descobrir como verificar a saúde da bateria do modelo que você deseja. Assim, você pode garantir um bom negócio e uma compra mais segura.
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