Pesquisadores dos Estados Unidos anunciaram uma possível descoberta de uma nova cor, chamada “olo”. Essa cor é diferente de tudo o que conhecemos e não pode ser vista a olho nu. Para identificá-la, os cientistas utilizam lasers que estimulam células específicas na retina, permitindo que a cor azul-verde extremamente saturada seja percebida.
A técnica utilizada pelos pesquisadores é conhecida como “visão Oz”. Ela se baseia em um mapeamento detalhado da retina para localizar e ativar as células cones M, que são as responsáveis por nossa percepção de cores. O laser utilizado é ajustado para que apenas essas células sejam estimuladas, criando a experiência da cor “olo” sem a interferência da luz natural, que normalmente aciona uma mistura de diferentes células cones.
O nome “olo” tem origem na representação binária 010, que se refere à ativação exclusiva dessas células M. No entanto, ainda não está claro se “olo” deve ser considerada uma nova cor ou apenas uma versão mais intensa do verde.
Os pesquisadores afirmam que a descoberta representa uma expansão parcial do espaço de cores conhecido, indo em direção ao que poderia ser um ideal teórico de percepção de cores. Essa nova descoberta tem significados importantes, especialmente em relação a doenças visuais, como a retinite pigmentosa, e na compreensão de condições que afetam a percepção das cores.
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