Na última segunda-feira, a Bolsa de Valores do Brasil fechou com uma queda de 1,26%, terminando o dia com 133.430 pontos. Este desempenho negativo foi principalmente influenciado pela Petrobras, que viu suas ações recuarem entre 2,81% e 3,73%. Esse movimento se deu em razão da decisão da Opep+, a organização que reúne os principais países produtores de petróleo, de aumentar a produção do insumo. Com o aumento na oferta, há uma expectativa de que os preços do petróleo caiam, o que impacta diretamente as ações da companhia.

    Junto a isso, o dólar registrou uma valorização de 0,62%, fechando a cotação em R$ 5,689. Essa elevação ocorreu em um cenário de cautela entre os investidores, preocupados com as decisões que estão sendo tomadas pelos bancos centrais ao redor do mundo, como o Federal Reserve dos Estados Unidos, o Banco da Inglaterra e o Banco Central do Brasil.

    Além dos fatores internos, o mercado também reagiu a uma recente medida do presidente dos Estados Unidos, que anunciou a imposição de uma tarifa de 100% sobre filmes produzidos fora do país. Essa decisão trouxe incertezas sobre acordos comerciais, especialmente com a China.

    No Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, informou que está em diálogo com os EUA sobre questões tarifárias. A expectativa é que o Comitê de Política Monetária (Copom) aumente a taxa Selic, que atualmente está em 14,25% ao ano, possivelmente em 0,5 ponto percentual.

    Recentemente, economistas revisaram para baixo a previsão da Selic para 2025, que agora é estimada em 14,75%. Também foram divulgados dados do Boletim Focus, do Banco Central, que indicam uma nova redução nas expectativas para a inflação, calculada pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que deve encerrar o ano com uma taxa de 5,53%. Por fim, a previsão para o preço do dólar em 2025 foi ajustada, com a expectativa de que a moeda americana chegue a R$ 5,86.

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