Em março, as contas externas do Brasil mostraram um saldo negativo de US$ 2,245 bilhões, de acordo com o Banco Central. Esse resultado inclui um déficit nas transações correntes de US$ 4,087 bilhões. Apesar de um aumento no superávit comercial, que ocorre quando as exportações superam as importações, houve um aumento nas despesas com serviços, o que impactou negativamente as contas do país.

    Ao longo dos últimos 12 meses até março, o déficit em contas correntes acumulou um montante de US$ 68,467 bilhões, o que representa cerca de 3,21% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Esse número mostra uma leve melhoria em relação ao mês anterior.

    No que diz respeito ao comércio exterior, as exportações de bens alcançaram US$ 29,449 bilhões, enquanto as importações foram de US$ 21,812 bilhões, resultando em um superávit comercial de US$ 7,637 bilhões. Contudo, a conta de serviços teve um déficit de US$ 4,352 bilhões, o que contribui para o saldo negativo geral.

    A conta de renda primária, que inclui pagamentos de juros e lucros para investidores estrangeiros, registrou um débito de US$ 5,781 bilhões, uma redução de 13,4% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em contraste, a conta de renda secundária, que envolve transferências, apresentou um superávit de US$ 251 milhões, ajudando a equilibrar as contas do país.

    Além disso, os investimentos diretos no Brasil somaram US$ 5,990 bilhões em março, totalizando US$ 68,213 bilhões nos últimos 12 meses. As reservas internacionais do Brasil também avançaram, atingindo US$ 336,157 bilhões, com um crescimento de US$ 3,649 bilhões em relação ao mês anterior. Isso indica uma situação financeira mais forte nas contas externas do país.

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