O hábito de roer unhas é algo mais comum do que se imagina. Quase todo mundo já passou por isso, mesmo que em algum momento tenha evitado comentar sobre. Para muitos, roer as unhas é uma forma de aliviar a ansiedade ou estresse. Mas essa prática vai além de um simples hábito nervoso; tem raízes que merecem uma atenção especial.

    Para muitos, a vontade de roer as unhas aparece em momentos de pressão. Pode ser durante uma prova importante, enquanto espera uma ligação ou mesmo em alguma situação estressante do dia a dia. Esses comportamentos automáticos nos proporcionam, mesmo que por um instante, uma distração ou um alívio momentâneo. Quem já ficou nervoso em uma fila ou esperando uma entrevista sabe bem como isso pode ser tentador.

    O que leva as pessoas a roer as unhas?

    Os fatores que impulsionam esse hábito são mais emocionais do que se pensa. Ansiedade e estresse são frequentemente os principais responsáveis. Muitas pessoas têm dificuldades de expressar suas emoções e acabam recorrendo a esse comportamento como uma maneira de lidar. Além disso, algumas teorias apontam que a intenção de buscar conforto, especialmente em épocas da infância, pode estar ligada ao desejo de roer as unhas. Muitas vezes, o ato pode fazer parte de um grupo maior de comportamentos repetitivos, como puxar cabelo ou cutucar a pele, que às vezes estão ligados a transtornos mais complexos.

    Quais os efeitos do hábito de roer unhas?

    Roer as unhas não é só uma questão estética; os impactos podem ser bem mais sérios. Fisicamente, esse hábito danifica não só as unhas, mas também a pele ao redor, podendo causar infecções e deformidades. E, claro, a saúde bucal pode ser afetada, já que pode haver danos nos dentes e nas gengivas. Emocionalmente, a vergonha e a baixa autoestima podem surgir, especialmente quando outras pessoas notam e comentam.

    Como deixar de roer unhas?

    Superar esse hábito é possível, e algumas estratégias podem ajudar. Práticas de manejo do estresse, como meditação e mindfulness, são ótimas aliadas. Identificar os gatilhos que fazem você roer as unhas é um passo importante. Além disso, manter as unhas bem cuidadas ou usar esmaltes com sabores amargos pode servir como um bom desestímulo.

    Para quem enfrenta uma situação mais grave, associada à ansiedade ou compulsões, buscar a ajuda de um profissional pode ser muito benéfico. A terapia cognitivo-comportamental (TCC), por exemplo, tem mostrado resultados eficazes em ajudar as pessoas a identificar e mudar os padrões que sustentam esse comportamento.

    Perguntas frequentes (FAQ) sobre o hábito de roer unhas

    • Roer unhas está ligado a problemas de saúde mental?
      • Sim! Esse gesto, conhecido como onicofagia, pode estar associado a transtornos de ansiedade e até ao transtorno obsessivo-compulsivo (TOC). Apesar de não ser uma condição isolada, é um sinal de dificuldades emocionais que podem necessitar de atenção.
    • Esse hábito causa problemas além da estética?
      • Com certeza. Além de afetar a aparência, roer unhas pode causar infecções, machucados e danos nos dentes, entre outros problemas.
    • Crianças também roem unhas?
      • Sim, e é algo comum, especialmente durante momentos de tensão ou adaptação. Geralmente, esse comportamento desaparece sozinho, mas se persistir, vale a pena buscar orientação.
    • Como ajudar alguém que não consegue parar de roer as unhas?
      • É importante não criticar. Oferecer apoio emocional e incentivar o uso de estratégias saudáveis para lidar com o estresse é o ideal. Se necessário, sugerir a procura de um profissional é válido.
    • Existem produtos para ajudar a parar de roer unhas?
      • Sim, há esmaltes amargos e outros recursos que podem ajudar. Contudo, essas medidas funcionam melhor combinadas com abordagens para controle do estresse.
    • A terapia é sempre necessária?
      • Nem sempre. Muitas pessoas conseguem quebrar esse hábito com algumas mudanças na rotina e autocuidado. No entanto, se houver dificuldade ou sofrimento, a terapia pode ser muito útil.
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