A síndrome do pânico atinge muita gente. Estima-se que cerca de 11% dos adultos sejam diagnosticados por ano. Ela desencadeia crises de medo e ansiedade que aparecem do nada.

    Essas crises podem atrapalhar bastante o dia a dia. Quem passa por isso sente o coração disparar, falta de ar e uma sensação de que algo muito ruim vai acontecer.

    Os pensamentos de quem tem síndrome do pânico são tomados por medo e ansiedade, o que torna tudo ainda mais difícil. Muita gente acaba se isolando porque tem medo de passar mal em público.

    Isso pode prejudicar relações, trabalho e lazer. Mas é possível aprender a lidar com esses pensamentos e seguir em frente.

    Como funcionam os pensamentos de quem tem síndrome do pânico

    A mente de quem tem essa síndrome fica acelerada. Pensamentos negativos vão e voltam sem parar, criando um ciclo de ansiedade. Isso pode desencadear crises mais frequentes.

    Terapia é um caminho eficiente para entender e modificar esses padrões. Ela ensina formas de lidar com o medo e evitar que ele tome conta da rotina.

    Essa condição pode impedir que a pessoa trabalhe ou faça coisas simples, como pegar um ônibus ou ir ao supermercado. O suporte certo pode transformar a forma como os sintomas são enfrentados.

    O ciclo do pânico e como ele se manifesta

    Tudo começa com um pensamento assustador, que pode ser algo como “e se eu desmaiar aqui?”. O corpo reage com sintomas físicos como taquicardia, tremores e falta de ar.

    A sensação fica tão intensa que parece que algo terrível vai acontecer. Isso reforça ainda mais o medo, criando um ciclo difícil de quebrar.

    A boa notícia é que esse ciclo pode ser interrompido. Existem técnicas que ajudam a controlar os sintomas antes que a crise fique intensa.

    O papel do sistema nervoso nas crises

    Nosso corpo tem um mecanismo de defesa chamado “luta ou fuga”. Quando o sistema nervoso entende que há perigo, ele libera adrenalina para nos preparar para reagir.

    O problema é que, na síndrome do pânico, esse sistema é ativado sem motivo real. Isso gera sintomas como suor excessivo, tontura e sensação de sufocamento.

    O corpo fica exausto depois de uma crise, e o medo de sentir tudo isso de novo acaba gerando ainda mais ansiedade.

    Como aliviar os sintomas e evitar novas crises

    Existem formas de reduzir o impacto das crises e até mesmo preveni-las. Algumas delas são:

    Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC)

    Esse tipo de terapia é uma das mais eficazes para o pânico. Ela ensina a identificar e mudar pensamentos que desencadeiam a ansiedade.

    Com o tempo, fica mais fácil perceber quando uma crise está chegando e usar estratégias para evitá-la.

    Técnicas de respiração e relaxamento

    “A respiração acelerada piora os sintomas do pânico. Praticar uma respiração mais lenta e profunda ajuda a acalmar o corpo e a mente. Outra opção é fazer exercícios de relaxamento, como contrair e soltar os músculos lentamente”, enfatizaram os profissionais especializados do portal de terapia digital UnoLife.

    Mindfulness e meditação guiada

    Essas técnicas ajudam a manter a mente no presente, reduzindo a preocupação com o futuro e os pensamentos catastróficos.

    Com a prática, a pessoa aprende a observar os pensamentos sem se deixar levar por eles.

    Quando o tratamento médico é necessário

    Em alguns casos, o uso de medicamentos pode ser recomendado. Antidepressivos e ansiolíticos ajudam a controlar os sintomas, mas devem ser usados com acompanhamento médico.

    A medicação pode ser uma ferramenta temporária ou de longo prazo, dependendo do caso. O importante é buscar um tratamento que funcione melhor para cada pessoa.

    O impacto do suporte emocional

    Ter uma rede de apoio faz toda a diferença. Contar com o melhor psicólogo online pode facilitar o acesso a um tratamento eficaz, especialmente para quem tem dificuldade em sair de casa por causa da ansiedade.

    Amigos, familiares e profissionais de saúde podem ajudar no processo de superação.

    Conversar sobre o que se sente diminui o peso da ansiedade. Compartilhar experiências com outras pessoas que passam pelo mesmo também pode trazer conforto.

    Superando o pânico e retomando a vida

    A síndrome do pânico pode ser assustadora, mas não precisa definir a vida de quem sofre com ela. Com tratamento adequado, é possível recuperar o controle e viver sem tanto medo.

    Cada passo dado para enfrentar o pânico é uma vitória. Buscar ajuda profissional, aprender técnicas de controle e se cercar de pessoas que apoiam fazem toda a diferença.

    Encarar a síndrome do pânico é um desafio, mas também uma oportunidade de autoconhecimento. Quanto mais a pessoa entende seus gatilhos e aprende a lidar com eles, mais forte e confiante se torna.

    Rafaela Madureira Leme
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    Graduada em Computação pela UFRJ, Rafaela Madureira Leme atua como redatora sênior no AdOnline.com.br aos 25 anos. Dev frontend e entusiasta de UX, traz sua experiência em design e programação para o conteúdo digital.