Políticos conservadores fazem críticas à camiseta vermelha da seleção

Politicos de direita estão expressando críticas sobre a possibilidade de uma nova camisa vermelha para a seleção brasileira de futebol. O senador Flávio Bolsonaro, do PL do Rio de Janeiro, manifestou sua insatisfação, afirmando que essa mudança é “uma afronta ao orgulho brasileiro”. Ele destacou que não há justificativas para substituir as cores verde e amarelo, que representam a bandeira do Brasil, por vermelho. Segundo ele, essa tentativa de mudar a tradição do uniforme é um ataque ao que define a identidade brasileira.

Caso a nova camisa vermelha seja confirmada, será a primeira vez que o Brasil jogará com uma cor fora da paleta da bandeira nacional. A produção desse uniforme ficará a cargo da marca Jordan, que assumirá o lugar da Nike apenas para esse modelo.

Além de Flávio Bolsonaro, outros políticos também comentaram. O deputado Nikolas Ferreira, de Minas Gerais, fez piada sobre a situação, questionando se o juiz do jogo também usaria vermelho. Já o deputado Eduardo Pazuello, do Rio de Janeiro, descreveu a ideia como um “absurdo”, ressaltando que isso desrespeita a história e a tradição da seleção, que sempre usou verde e amarelo.

O vereador Rubinho Nunes, de São Paulo, levantou inquietações sobre o que mais poderia ocorrer a seguir, fazendo uma referência à cor vermelha associada ao Partido dos Trabalhadores (PT), que é liderado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele fez uma crítica, sugirindo que, se a seleção vencer a Copa, isso poderia levar a novas mudanças, como a inclusão de símbolos do PT.

O senador Jorge Seif disse que mudar as cores da camisa seria o mesmo que tentar alterar as cores da bandeira do Brasil, defendendo que a camisa deve permanecer exclusivamente amarela. Por sua vez, a deputada Carla Zambelli, também do PL, questionou como a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) poderia considerar a mudança, insinuando de forma sarcástica que eles poderiam até acrescentar uma estrela do PT à nova camisa.

O senador Magno Malta, do Espírito Santo, expressou sua esperança de que a rumorada camisa vermelha não se concretize, fazendo um comentário irônico sobre o estado atual do país.

A discussão sobre a nova camisa vermelha da seleção brasileira gerou uma série de preocupações e críticas, com muitos políticos enfatizando a importância de manter as cores tradicionais que representam o país.