O Banco Central do Brasil divulgou, nesta terça-feira, um novo relatório com previsões econômicas, que traz algumas atualizações importantes. Uma das principais mudanças foi na previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2025, que subiu de 1,98% para 2,00%. Isso significa que os especialistas estão mais otimistas em relação ao desempenho da economia brasileira naquele ano.
Além disso, as expectativas para a inflação também tiveram modificações. A mediana das projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 caiu de 5,65% para 5,57%. Apesar dessa queda, esse índice ainda está acima do teto da meta de inflação, que é de 4,50%. Essa mediana representa a média das estimativas de 115 analistas do mercado financeiro que foram atualizadas nos últimos cinco dias.
A projeção para a inflação de 2026 se manteve em 4,50%, o que está exatamente no limite da meta. Essa expectativa também é baseada nas estimativas de 110 analistas atualizadas recentemente. O Banco Central espera que a inflação suba 5,1% em 2025 e, em 2026, a expectativa é de uma inflação de 3,7%. O Comitê de Política Monetária (Copom) está monitorando essas projeções e pode fazer ajustes, já que a próxima reunião está marcada para os dias 6 e 7 de maio.
Os juros também têm sido um tema importante nas reuniões do Copom. Desde setembro do ano passado, a taxa Selic foi elevada em 3,75 pontos porcentuais, passando para 14,25%. Na última ata do Comitê, ficou claro que há a intenção de aumentar os juros novamente, mas, desta vez, a expectativa é de uma alta menor que um ponto porcentual.
Outra informação relevante é a mediana das previsões para a inflação de 2027, que se manteve em 4,0% por nove semanas consecutivas. A projeção para o IPCA de 2028 subiu ligeiramente de 3,79% para 3,80%.
Essas informações refletem as expectativas dos analistas financeiros sobre a economia brasileira e são acompanhadas de perto, pois podem afetar decisões de investimentos e políticas públicas no país.
